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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A discrição no negócio

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Uma senhora  moça, para engordar o salário familiar, procurou trabalhar com produtos de origem escusa. Os tradicionais “produtos do Paraguai” ganharam o comércio particular!
A fulana, como singela ambulante, mantinha variadas mercadorias. Os produtos, de meses em meses, eram trocados! Alguma aparente novidade via-se introduzida!
O objetivo consistia em carecer de aborrecer e saturar os tradicionais clientes com as idênticas necessidades. A diversidade possibilitava as contínuas vendas!
As mercadorias, no geral, ostentavam um modesto segredo: agregar valor em singelos volumes. Alguma mochila ou sacola podia carregar boa quantidade de artigos!
Os assaltantes e fisco, como eventuais percalços, viam-se despistados no procedimento. A estratégia, como princípio comercial, consistia em “não alertar os gansos!”
Alguns artigos, a título de exemplo, costumavam ser dvds, jóias, perfumarias, roupas íntimas... A mascate, como comerciante informal, procurava os amigos e conhecidos!
Qualquer endereço, como ponto fixo de revenda, desinteressava a fulana. Estabelecimentos privados e públicos, como aparente intrometida, ganhavam suas visitas!
Alguma venda, a prazo ou à vista, sucedia-se! Os clientes, de modos geral, mostram-se propensos a comprar. Os atrativos preços, em meio a gama de necessidades, faziam a diferença!
O dom comercial, com a contínua experiência e vivência, acentua-se na prática cotidiana. O indivíduo precisa aprender a ganhar o pão com sua vocação. Vendedor, em querer lucro na informalidade, obriga-se muito “a bater o pé e ostentar cara de pau”.

                                                                                            Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.jornaldaparaiba.com.br

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