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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Uma explicação paterna


Um pai, entre às sete e oito horas da manhã, precisou levar a filha à rodoviária. Eles, pela estrada geral e ruas principais da cidade, depararam-se com o amontoado de gente!
Os dois, no ínterim, puderam reparar as pessoas num dia normal de trabalho. Muitos deslocando-se aos locais das fábricas. Outros a labutar pesado na construção civil.
O frio, no sabor do inverno, deixou de ser empecilho ao trabalho. Horários, das jornadas, precisaram ser cumpridos. A produtividade, para custear os salários, necessitou ocorrer!
O genitor, a jovem, explicou: “- Filha! Aprende para ganhar o dinheiro mais fácil. Quem estuda, ostenta certas regalias. A cabeça ajuda a quem se ajuda! A oportunidade não pode transcorrer em branco! A chuva nem sempre cai na horta da gente!”
A obrigação paterna, nos anos de experiência e vivência, consiste em ensinar e explicar as entrelinhas da existência. Os bons exemplos, para o entendedor, ensinam e falam por si próprios!
Quaisquer pais almejam um melhor aos seus filhos. Felizes aqueles que têm pais espertos e pacienciosos. A conversação e convivência revelam-se primordiais para conhecer e preservar as histórias e tradições familiares!

                                                                                            Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://observatoriodiasporas.org

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