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quarta-feira, 24 de julho de 2013

O intruso da encosta


Um morro, a longa distância, revela a presença dum ousado forasteiro. Uma planta, em meio à vegetação natural, dá os ares da sua diferença, graça e vigor!
Os coloniais, donos da propriedade, admiram-se da sua excepcional presença. As perguntas persistem: - Como acabou naquele íngreme espaço? Quem a introduziu?
A circulação humana, naqueles obstáculos naturais (de encostas e morros), ostenta-se esporádica ou nula. A espécie, nas cercanias, inexiste como cultura de reflorestamento!
Alguma modesta semente, Deus sabe donde, acabou introduzida e germinada entre nascentes, pedras e plantas. Um milagre da multiplicação da vida! Uma maravilha do vigor vegetal!
O curioso, como espécie rejeitada, relaciona-se a carência de consumo pela fauna silvestre. Os animais e aves, no cardápio, renegam o Pinus Elliottii (conhecido como pinheiro americano).
Alguma causalidade, com razão desconhecida, introduziu a espécie. A planta, como exótica da América do Norte, faz concorrência acirrada com a vegetação nativa.
Outras árvores, junto as amoreiras, sempre verdes e uva japonesas, prometem infestar baixadas e encostas. Milenares e valiosas espécies naturais incorrem no extermínio! Os visitantes cedo acabam mandando no campinho!
Os matos naturais, diante do vigor das exógenas, encontram-se no sério desafio da sobrevivência. A natureza possui seus segredos da difusão e preservação. Quem quer sobreviver, obriga-se a se adaptar aos diversos ambientes!

                                                                          Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Obs.: História contada por Edson Dickel e Lothário Dickel/Teutônia/RS.

Crédito da imagem:http://www.conifers.org

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