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terça-feira, 30 de julho de 2013

O segredo da espécie


Uma determinada área, por séculos ou milênios, constituía-se no hábitat natural dos angicos. Uma madeira nobre à combustão e construções!
O Homem, com as necessidades da colonização, foi derrubando exemplares. Determinada área tornou-se potreiro. Plantas novas, com o consumo do gado, viam-se ceifadas ou inviabilizadas no crescimento e desenvolvimento!
Outro momento, as árvores nos matos rejuvenescentes, viram-se ressecadas numa anomalia. Alguma razão natural existia para o aparente extermínio da tradicional espécie da Floresta Pluvial Subtropical.
Uns espertos, metidos na toga de cientistas e observadores, falaram dos reflexos da excessiva combustão de veículos. A poluição, no lugar original, acabaria com a espécie!
A surpresa, como fim do pastoreio e o reflorestamento, adveio com o intensivo rejuvenescimento florestal. Sementes, preservados entre ciscos e solos, brotaram na aparência de velha praga.
O fôlego, na proporção das condições ambientais próprias, tomou forma no espaço. A planta, por alguma desconhecida razão, revela-se cíclica no hábitat! Os coloniais extraem proveito com a formosura e majestade da madeira de lei!
A natureza, no seio da terra, encarrega-se de resguardar exemplares. O Homem estuda e reestuda, porém carece de descobrir os reais desígnios divinos. As condições próprias, nos ciclos e épocas, permitem a diminuição ou multiplicação da população das espécies!
                                                                                                 
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências” 


Crédito da imagem:http://arquimedesenlatina.blogspot.com.br

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