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domingo, 21 de julho de 2013

O lustre dos sapatos


Um determinado evento, da entidade comunitária, encontra-se com data pré-agendada. As expectativas, do afluxo de grande público, mostravam-se certas à diretoria!
Um morador, a título de trabalho, precisou ausentar-se e viajar durante a semana. Ele, no sábado, encontra-se de retorno ao convívio familiar. O interesse consiste em participar do esperado e ímpar baile! 
O fulano, como sobreaviso à esposa, deixou uma modesta cobrança. O pedido, com razão de preparar o subconsciente, exigiu em deixar o sapato arrumado e lustrado. A roupa, escolhida e passada, estendida sobre a cama para uso!
A presença, salvo algum imprevisto maior, encontra-se confirmada e esperada. A oportunidade mostrar-se-ia ímpar para confraternizar, dançar, fazer amigos, rever conhecidos... Ocasião de encontrar reunido o conjunto da vizinhança!
O trabalhador, a título de descontrair e relaxar, almeja esquecer as cobranças e encargos da labuta semanal! Afinal, como afirma a sabedoria popular, “ninguém ostenta-se de ferro” ou “quem não é visto carece de ser lembrado!”
A realidade espelha o velho desejo do conjunto de naturais. Os locais, com razão de engrandecer e enobrecer as entidades da localidade, precisam prestigiar os eventos. O real espírito dos habitantes transparece nas manifestações culturais e obras de melhorias!
Os lugarejos, como referência comunitária, ostentam alguns tradicionais eventos. Uma boa diversão rejuvenesce a alma e renova as convivências. As festas, em função dos desejos de lucros e em grande número, fazem faltar datas às promoções!
                                                                                                 
Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.bemcasada.com.br

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