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quarta-feira, 10 de julho de 2013

O compasso de espera


Determinado colonial, como sinônimo de alerta e aviso, mantinha dois cachorros. Estes, deste tenra idade, foram domesticados a imprópria função de seguranças!
Estes, durante o dia, viam-se amarrados nos cantos do pátio. A autonomia e liberdade, de perambular, sucedia-se a noite! “As mariposas e morcegos adoram criam asas e pernas!”
Os animais, durante o dia, ficavam na contínua vigília dos familiares. A preocupação, como atenção e consideração, consistia em ganhar algum alimento e carinho!
Os membros, no geral, dedicavam alguns míseros minutos de reparos e tratos. Os caninos honraram a missão de resguardar. Os dias parecia-lhes compridos e infindáveis!
Os bichos, apesar da impaciência e sacrifício, apegaram-se e estimaram os criadores. Um descaso tremendo havia com o alheio tempo! Coloca uma modesta vida de cão nisso!
O idêntico aplica-se a determinados avós e bisavós. Estes, nos asilos e moradias, esperam ansiosos a chegada de familiares. Os dias e semanas transcorrem no compasso de espera!
Filhos, genros, noras e netos, apressados e ocupados, dedicam míseros instantes às visitas. Os anciões, no entanto, mantêm-se alegres, ansiosos e esperançosos à próxima vinda!
Uns herdeiros parecem nem merecer tamanha dedicação e espera! Somos no amanhã os favores e sabores dedicados aos nossos de hoje! O exemplo familiar, através do apego e consideração, norteia os passos dos sucessores.
                                                                                            
 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.gasdacoca.com

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