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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Um trabalho voluntário


Algumas lideranças comunitárias, a exemplo de cantores, pastores, professores e regentes, dedicaram décadas a determinadas entidades. Um afinco de fachada ímpar!
Estes, em quaisquer diretorias e gestões, mantinham a presença dos seus nomes. Uns, como secretários, presidentes ou tesoureiros, ostentavam a aparência de membros natos!
Moradores e parentes admiravam-se da tamanha dedicação e empenho! Estes, a princípio, careceram de avaliar os detalhes e interesses! Apreciar as entrelinhas do trabalho!
Os anos e conversas, com ao advento de novas diretorias e membros, foram decifrando certas mazelas e vícios. Estes, em exemplos, relacionavam-se a desvios e ganhos!
Algumas diretorias, a título de exemplo, aplicavam as reservas das entidades. Os bancos, em função do empréstimo e inflação, pagavam correções e juros.
Os dividendos auferidos, das transações, careciam em momentos de incluir-se no balanço das entidades. Os fiscais, do conselho, faziam descaso da situação!
Os ganhos, num provável rateio, tomaram caminhos da exclusão dos anuais registros. Alguns certamente viram-se beneficiados com a artimanha e descaso!
A apregoada honradez revelou-se uma lorota. Lideranças históricas careceram de primar pela coerência e transparência. Os equívocos, no tempo, foram desvendados!
As brigas e fofocas homéricas transcorreram em numerosas entidades. Abusos e exageros levaram a desconfiança a honrosos pais de família. Quaisquer cargos, aos membros das diretorias, absorveram tempo e geraram encargos!
                                                                                 
        Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://blog.manager.com.br

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