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quinta-feira, 4 de julho de 2013

As adocicadas bocas



Um camarada, num improvisado lanche, resolveu comprar um singelo mimo. A modesta aquisição, no bazar da esquina, foram algumas guloseimas!
As balas de funcho mostraram-se uma excelente degustação. As peças abafaram a vontade de degustar doces, enganar a fome, remediar males da gripe...
Alguma distribuição, para amigos e colegas, tomou conta do cenário da convivência! O difícil, em função da qualidade, consistiu em alguém recusar a oferta!
O objetivo, como malícia, mantinha outra escamoteada finalidade. Esta residia no sútil fato de travar as afiadas línguas! Elas, no expediente, comentam e reparam todos e tudo!
As bocas, bem adocicadas e ocupadas, comentam e relatam menos! O alheio mostra-se esquecido ou ignorado! As brincadeiras e implicâncias perdem expressão e interesse!
Certos indivíduos, nas muitas conversas, “mostram-se um tremendo perigo e veneno”. Estes reparam o imaginável e inviável! Chegam da “formiga a criar um elefante”!
Estômagos saciados revelam-se mais calmos e pacíficos. Alguns comentaristas e fofoqueiros, pelo teor das colocações, inspiram inveja e sombra às cobras!
Algumas pessoas, como astúcia e estratégia, adoram omitir fatos e opiniões. Os muitos interesses, em função do dinheiro, escondem viciadas relações. As conversas chegam aos ouvidos próprios bem antes do imaginado!

Guido Lang
“Singelas Fábulas e Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://culturainglesadourados.com.br

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