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sábado, 13 de julho de 2013

A sabedoria dos anos


Um chacareiro, a título de experiência, resolveu criar uns patos. Os ovos vieram doados por algum conhecido. Um mimo a mais para reparar em meio às criações!
Alguma galinha ganhou a insana tarefa de chocar. A ave praticamente levou trinta dias assentados no ninho. Esta, em função da demora, parecia anêmica e subnutrida!
O resultado acabou em sete estranhos pintos. A galinha criava-os como da espécie. Estes seguiam outra lógica. Viviam a desobedecer as resoluções maternas e seguir os instintos!
O criador ignorava detalhes da criação. A solução foi interrogar conhecidos. Outra a recorrer às pesquisas! Observar, de forma atenta, o comportamento!
Uma forma esperta e prática consistiu em recorrer a sabedoria comunitária. Uma anciã, como filha da terra e do trabalho rural, externou os detalhes e segredos!
A moradora, no final das interrogações, sentiu-se feliz e realizada. Esta pode ajudar e ser útil. Um conhecimento, através da tradição oral, pode ser assimilado e preservado!
A sabedoria das vós vê-se rememorado na proporção do fraquejo da tecnologia. Os relatos, conforme o contexto das situações e vivências, vêem-se rememorados e recontados!
O indivíduo sente-se valorizado na proporção de ser útil. A tradição oral ostenta-se a forma de pacatos cidadãos e comunidades preservar seus conhecimentos e vivências. Os humanos nunca conseguirão esgotar a vastidão da sabedoria divina!

                                                                                     Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.kboing.com.br

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