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segunda-feira, 24 de junho de 2013

O prejuízo dos excessos


As árvores, da variedade bergamoteira poncã, receberam uma atenção e cuidado excepcional do plantador. Elas deveriam fazer uma diferença no cenário colonial!
A dedicação, entre outras, relacionaram-se a exposição ao sol, reforço em estercos, solo argiloso, umidade específica... Condições próprias da espécie ao desenvolvimento!
Elas, com razão de recompensar o doador/plantador, encheram-se de folhas e flores. O visual diverso cedo enobreceu o pátio e pomar!
Os insetos, como abelhas, encarregaram-se de fazer uma massiva polinização. As frutinhas, em poucas semanas, formaram-se em incontáveis números.
As plantas, num singular descuido, começaram a sofrer com o crescimento das tenras frutas. Estas, a cada dia, cresciam e somavam peso!
A estrutura dos galhos e troncos, em pouco tempo, careciam de comportar tamanho peso e quantidades. A estrutura, durantes uns meses, suportou os encargos!
O número e tamanho, com o massivo crescimento, trouxe o inimaginável. A impossibilidade de comportar o peso.  O produtor reforçou os troncos com escorras!
Alguns galhos simplesmente dobraram-se e acabaram danificados. O ressecamento tornou-se uma realidade. Os troncos desprenderam-se dos enxertos!
As árvores viram-se completamente quebradas! O jeito foi replantar mudas! Alguns anos para colher novas safras! Os exageros causaram estragos e revelaram-se a morte!
O idêntico aplica-se a certos indivíduos: agradam de exagerada maneira e acabam no prejuízo. O excesso de favores e mimos cedo acaba definido como encargo e obrigação. Faça o bem dentro dos limites e possibilidades!
                                                                                              
Guido Lang
“Singelas Crônicas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.nutricaoemfoco.com.br

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