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terça-feira, 25 de junho de 2013

A deficiência sexual


Um curtido e vivido boi, domesticado nos anos (debaixo da canga no trabalho rural), mantinha-se como maioral no potreiro. Ostentava-se o chefe incontestável no espaço!
Este, com avançada idade, ainda dava as coordenadas (através da força e tamanho). A concorrência (os boizinhos) conhecia seu mando (por meio das fortes e pontudas chifradas).
A conhecida vaca Mimosa, numa altura, entrou no cio. Algum macho precisava “satisfazer os instintos da carne” (tarefa da fertilização). Este, como maioral mandante, candidatou-se à tarefa. O trabalho, em função da idade e peso, ficou na deficiência e negação!
O velho Brasino, a todo instante, afugentava e atrapalhava os ousados jovens. Ele, diante de esporádicas incursões, não atendia a necessidade (dever de casa). O comportamento atrapalhou todo processo de reprodução!
O criador, numa altura, precisou intervier para reverter o quadro adverso! Estes, em meio às bagunças, brigas e folias no campo, não podia arcar com prejuízos e revertérios intermináveis. A função, a seu contragosto, viu-se delegada a outrém!
O idêntico, de alguma forma, aplica-se a uns e outros. Estes mais atrapalham do que ajudam nos auxílios e tarefas. Os dispostos vêem-se afugentados e atrapalhados das necessidades (em função de temores). Quem, como princípio, não quer ajudar, que não atrapalhe no expediente!
A cabeça, depois de certos anos, almeja atender as obrigações, porém o corpo fraqueja nas tarefas. A idade, na proporção do tempo, produz suas diárias dores e mazelas! Os instintos reprodutivos, aos amantes e ativos, encontram-se acirrados em quaisquer momentos e ocasiões!

                                                                                                 Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”


Crédito da imagem:http://aprendendoe.blogspot.com.br

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