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segunda-feira, 24 de junho de 2013

As precárias estruturas


Dia de pagamento e véspera de feriadão! As pessoas ostentam-se adoidadas e atarefadas. Elas querem satisfazer as necessidades caseiras e familiares!
Os estacionamento e ruas, próximos as lojas e mercados, encontram-se abarrotados de gente e veículos. As infindáveis filas, no horário de pique (meio dia), estendem-se diante dos caixas. O consumo exagerado visto como sinônimo de felicidade e realização!
As prateleiras, na ganância de consumo, vêem-se esvaziadas! A paciência, de muitos, encontra-se no limite dos nervos.  Os clientes, com muita agitação e pressa (para chegar em casa), querem ser atendidos de forma instantânea.
Milhões de reais, em segundos e horas, trocam de donos e mãos. A engrenagem econômico-financeira funciona a contento no modelo capitalista. Alguns ousados, em meio à fila, comentam e queixam-se diante do caótico quadro da espera.
A realidade tem sido essa na proporção dos consumidores pensarem de idêntica maneira.  Estes, como num aparente pré-combinado, procuram certos horários das compras. As estruturas, diante da multidão, não dão conta do recado (de atender a todos).
Valioso tempo acaba desperdiçado nas filas de espera. Combustíveis desperdiçados nos intermináveis engarrafamentos! Estresses acentuados na convivência. Consumismo enfatizado como princípio de vidas... Os seres humanos precisam agir e pensar de forma variada!
A riqueza humana consiste na diversidade! O ser humano é um típico “Maria vai com as outras”. As multidões, diante de imprevistos e raivas, inspiram respeito e temor.

                                                                            Guido Lang
“Singelas Crônicas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem:http://autobrasil.wordpress.com

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