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quinta-feira, 13 de junho de 2013

O enxugamento das necessidades


O outono encerra-se! O inverno aconchega-se! A insolação diminui! As florações escasseiam! As frentes frias avolumam-se! A sobrevivência confronta-se com as dificuldades!
As abelhas, no interior das colmeias, processam suas economias e racionalizações. A preparação mostra-se intensa à sobrevivência. Os zangões acabam expulsos. Os buracos/entradas diminuídas. As reservas, acumuladas há meses, são guardadas com extremo zelo!
Os insetos, diante dos impróprios da natureza, deixam transcorrer o tempo. Estas, diante das adversidades, procuram aguardar melhores dias. Um exemplo, de sabedoria milenar, salvou a espécie da extinção!
O idêntico, nas crises econômicas, sucede-se nas sociedades humanas. O enxugamento, na proporção das dificuldades, sucede-se com as gorduras e supérfluos. A racionalização, como manutenção, evita aborrecimentos e penúrias.
Os coloniais, na diminuição dos ganhos, agem e falam em cortar e fazer sobrar! Os cortes chegam a ferir os ossos. Os exageros, nas economias e poupanças, possibilitaram a instalação de sólidas propriedades.
Os governos, através das inúmeras administrações, parecem desconhecer unicamente este nobre princípio. O fato faz as dívidas internas explodirem nas prefeituras, estados e união. A bolha, nalgum dia, haverá de explodir e causar o caos social! Os contribuintes, de forma compulsória, se obrigarão a pagar as contas!
A sabedoria dos insetos tem muito a ensinar ao gênero humano. As necessidades, entre as espécies, processam a seleção natural. A prudência consiste em armazenar na fartura para usufruir nas carências.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br

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