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sexta-feira, 21 de junho de 2013

A ocasional quebra



A moça, ligada à faxina, coloca a louça na pia. Um modesto e rotineiro ato, no conjunto das tarefas de expediente, soma-se a sina da jornada!
A limpeza generalizada ostenta-se uma necessidade e obrigação! Quem não aspira a ambientes arejados e limpos? Estes revelam-se sinônimos de bem estar e saúde!
O curioso relaciona-se a quebra esporádica de peças. Estas, num singelo encosto ou toque, danificam-se em frangalhos. As migalhas espalham-se pelo espaço! Uma dificuldade de avolumar e descartar os trapos!
As interpretações, sobre o sucedido, mostram-se diversas e variadas. Um prejuízo monetário ao pão duro! O artefato revela-se perda de algum mimo! Um aviso, aos crédulos e supersticiosos, advém das instâncias do sobrenatural!
O alerta, conforme a generalizada crença, espanta os maus olhares e presságios. Estes, aprisionados em recipientes, libertam-se das amarras e castigos. A sorte residia no fato destes tomarem novos ares e paragens!
Uns, na primeira sombra ou susto, enxergam espíritos e fantasmas! Outros aprisionam-se nas próprias crenças e superstições! O indivíduo, por algumas razões desconhecidas e inexplicadas, alimenta religiões e temores!
As interpretações, diante das idênticas situações, revelam-se próprias e variadas. O indivíduo, através das crendices, alimenta as peculiares fobias! Certos conhecimentos e ensinamentos mais atrapalham do que auxiliam no bem estar!

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://www.dw.de

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