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sexta-feira, 21 de junho de 2013

A paternal encomenda


A família já possuía um casal de filhos. A ideia maternal consistia em ficar no número dois! O genitor, como realização pessoal, resolveu externar seu particular pedido!
Os pais, com oportunidades de estudo e formação, queriam oferecer o bom e o melhor aos rebentos. A esposa, de maneira nenhuma, imaginava e pensava numa terceira gravidez.
O marido, como satisfação e sonho, pediu uma terceira encomenda. Ele, como princípio colonial, dizia: “- Todas as coisas boas apresentam-se em número de três!”
Os afagos e insistências, até convencer do contrário, foram constantes e grandes (com razão de conseguir a concordância feminina). Esta por muito tempo relutou, porém aceitou!
A sorte, da encomenda, foi lançada numa noite do período fértil. Uma menina, na proporção da espera de outro menino, nasceu do resultado. Esta, para os manos (irmãos), via-se toda mimada e privilegiada!
A filharada, em boa dose, criou-se na brincadeira e solidariedade. Ela, no cuidado e educação, careceu de maiores advertências e repreensões.
Os manos diziam: “- A fulana! Mostra-se a queridinha do pai!” Os filhos, com saúde, crescem despreocupados e rápidos! O indivíduo, a alguém, deve a vida!
Os caçulas, nos seios familiares, costumam ganhar maiores afetos e mimos. O indivíduo, na rápida passagem terrena, precisa revelar-se uma bênção e dádiva! A limitação do número de filhos, em função dos elevados custos, tornou-se uma necessidade familiar e social.

                                                                                   Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: lergiaalimentarbebe.spaceblog.com.br

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