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quarta-feira, 29 de agosto de 2012

"Uma pérola da colonização"


Uma família colonial, atirada no interior da floresta, com uma penca de filhos menores resolveu desafiar a astúcia e a sorte para sobreviver! Foram anos de penosas jornadas para atingir a dignidade de vida e humanizar o inóspito espaço.
 O senhor/pai, para atingir um velho sonho à casa de pedra, resolveu fazer um desafio ímpar. Precisava labutar na criação e lavoura, que fornecia alimentação básica familiar. Faltava tempo para dedicar-se à extração de pedras na pedreira de pedra-grês da propriedade a edificação de moradia “mais confortável e sólida”. O colono num auto-desafio lançou-se numa empleitada ímpar: procurava, a cada semana, tirar um tempinho à extração de sete peças. Cada peça respondia um dia da semana. Conseguia, durante o mês, trinta peças. Em um ano: trezentos e sessenta cinco outras. Dois anos: setecentos e trinta. Em cinco anos: atingia o número necessário. Procurou, no espaço do outono e inverno, com o auxilio de um vizinho de construtor improvisado, dar cabo ao sonho. Com um singelo ato diário/semanal concretizou o sonho familiar da casa!
A dedicação e disciplina, direcionada ao trabalho, produz obras inimagináveis. Umas modestas tarefas, de peça sobre peça, resulta na concretização de planos, na primeira vista, inalcançáveis.

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”

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