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sábado, 4 de fevereiro de 2017

O chá de banco

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O ancião, em boa gente, achegou-se na secretária municipal. O pacato cidadão, em “palavra rápida com chefe”, caía na pedida. O servidor, em recém-empossado, fora solicitado no informal. O funcionário, em cargo de confiança, saíra das “entranhas do povo”. A atitude, em outrora político (saliente vereador da esquerda), foi deixar esperar impetrante. O “chá de banco” levou duas extensas horas. O auxiliar, em secretaria, acolheu em desfecho. O chefe, em estada na função, pedia para marcar reunião (em semana de antecedência). A tarefa, em projeto (no contexto), precisaria de continuação. A cessação, em pausa, adviria em presumível problema. O impetrante, em idade, poderia ter sido seu pai. Os eleitores, em mudanças, puseram esperança e sufrágio. O acaso, em discordo dos contribuintes, advém criado em instâncias burocráticas. A arte, em parco tempo, acolherá em “ouvidos do chefe soberano”. A convivência, em jeito, desmascara ente.  O poder, em imputação, transforma pessoas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/

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