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quarta-feira, 12 de outubro de 2016

O bastião canino

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O caseiro, no reservado das colônias, acudia no sujeito amedrontado e melindroso. Os cachorros, em animais atiçados, colocavam medo e respeito no pátio. Os forasteiros, no plausível, atalhavam achegados. A ciência, na truculência, alastrou-se célere nas paragens. Os amigos, na provocação, viram-se afrontados (em irromper empecilho). A acolhida, na compressão do amo, calharia no impossível. Os parceiros, no artifício, desafiaram aferro canino. A cadela, em cio, assistiu-se sacrificada. A oportuna gordura, no removido, viu-se cozida. A banha, no esfregado do odor (na roupagem), incidiu na aplicação. O trio, no cheiro, passeou sossegado pelo pátio. O batido, na porta frontal, acordou morador (na calada da noite). O dono, na “superação da fortaleza”, ficou estático e pasmado. O bastião canino, no juízo da segurança, observou-se vencido (na brincadeira e facilidade). As espécies, no contexto da volúpia, perdem delegações e princípios. O intransponível, na provocação, agonia razão e esfola ser.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://meioambiente.culturamix.com/


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