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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

O modelo do chupim


O partido, na véspera do pleito, efetivou coordenada convenção. Os convencionais, no certo aspirante, alocam chances de vitória. As expectativas, na renovação da direção, aparecem acentuadas. As pesquisas, em requisitadas, delineiam grande chance. O público, em ares de sectário, despontou disputada presença. O detalhe, na participação, conta negócio. Os companheiros, nos cargos de confiança, alocam “ares de ofício”. Os salários, na classe de apadrinhados, subsistem no ganho. As aparências, no dissimulado, expõem repetição do “modelo do chupim” (em alocar ovo no alheio ninho). A ideologia, na convicção, incide na anã mostra. A troca partidária, nas calejadas figuras, cai no “empreguismo e puxa-saquismo” (das ocasiões). O fato, no rodízio do mando, sugere mera substituição (em servidores). Os antigos, na derrota, veem-se trocados nas cátedras. O dispêndio, no pobre cofre, advém no aumento ou constância. O brioso político, no hábil exercício, atenta em governar aos contribuintes.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://www.sobreospassaros.com.br/

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