Translate

sábado, 14 de maio de 2016

Os abrigados esforços


O filho das colônias, no assalariado urbano, assentou “pé-na-estrada”. A cama, na matina, apreciou apreensão e insônia. O emprego, na cidade grande, exigiu horário exato e saída de dias. O profissional, no ambiente da morada do sítio, procurou avantajar tarefas. A família, na detença, deparou-se na atenção do conserto dos encargos (essenciais). O procedimento, no acolhimento, ligou-se na disponibilidade de trato. As criações, no abrigado, requereram água e alimento. O pedreiro, nos afazeres das instalações, acorreu no acerto das horas de jornada. Os negócios, em encaminhados com vizinhos, incidiram na ciência dos íntimos... O alongado rumo, no módico veículo, viu-se tomada na estrada de asfalto e chão. A capitalização, em fazer muito no pouco, aconteceu nos intentos. A realidade, no bom senso, descreve: O pão alheio, aos exatos e justos, advém no benzido. As obrigações, na chefia, sobrepõem-se às distrações e folgas. O bom santo, no crédito, afere-se naquele da autoajuda.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.osmais.com/?ver=MTMwODg=

Nenhum comentário:

Postar um comentário