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sábado, 14 de maio de 2016

O alarde


O par, em pombos-do-mato, convivia acanhado e acomodado. A Floresta Pluvial Subtropical, no cerrado, caía no perfeito resguardo. O alimento, em frutos naturais, acudia na extensão das precisões. O pombo, no abusado, incidia no devotado artifício. A cantoria, na cobiça e delata aos afoitos, pintava em abrilhantar lugar. A comparte, na fêmea, calhava no aviso do excesso da seresta. O caçador, na primorosa ocasião, ajeitou ardil e tocaia. O alarde, no minuto, indicou coordenada. O tiro, no ajustado e certeiro, abateu ingênua presa. A aptidão, em ocasiões, cai em perdas. Os costumes, no segredo, afluem em virtudes.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.cemara.com.br/

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