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segunda-feira, 9 de maio de 2016

A fervura


A mulher, no amado, versava de exteriorizar carinhos e cuidados. O comparte, no problema da friagem, acudia no achaque. O problema, na situação das noites de invernia, caía na letargia e vigília. Os pés, no esfriado, incidiam no dolente e impróprio. A água, no morno, complementou aquecida dos membros. A senhora, na ciência de chamegos e traições, acorria na acobertada e proposital ultraje. O líquido, na ardente fervura, sobrevinha no emprego. O machão, no tostado, resmungava do aplicado. A mulherada, no atraiçoado, trata de cobrar-se das autorias e ocasiões. “O amor e ódio, no apaixonado, andam de mãos dadas”.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://casa.umcomo.com.br/

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