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domingo, 3 de abril de 2016

O dilema da estirpe


A descendência, no sensato clã, acorria na atenção e receio. A altivez, na missão da preservação do sobrenome, acudia em vias do desfazimento e eliminação. As famílias, dentre vários irmãos, caíam no azar e bagatela das proles. Os nascimentos, no corriqueiro, calhavam na ativa gênese de meninas. Os guris, na memória étnica, postergam legado do clássico e majestoso nome. As filhas, na união matrimonial, adotam sobrenome dos cônjuges. Dois guris, no empenho, têm chances de perpetuar herança. As instruções, no acobertado, incidem em fazê-lo na aturada procriação. A tradição oral, na aprendizagem familiar, trata da necessidade de perpetuar herança. O introduzido, no pioneiro, mantém-se referência no contíguo dos desbravadores e proprietários. O passado europeu, em solo americano, inscreveu história e soberba comunitária. O anseio, no unido da estirpe, mantém-se em continuar na ativa e expressão. As origens e sujeitos, no conjunto dos pessoais, afluem em obrigações e segredos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.altepost.cc/

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