Translate

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A apropriação velada


O filho das colônias, no espaço do condomínio, recuperou limitada área. O lugar, no estirado e ignorado, incidia na escassa aplicação e embaraço. A recuperação, no consecutivo da matéria orgânica (no solo), absorveu tempo e trouxe oportunidade. A ativa horta, em chás, legumes e temperos, caiu na paisagem. Os próximos, no módico tempo, sentiram-se sócios nas ceifas. As colheitas, no escondido, assumiram ares do abuso e estrago. Os investimentos, em afazeres e fertilizantes, assistiram-se desprezados e ignorados. O pagamento, no condomínio, transmitia ares do direito e obrigação. O fato delineia: O sucesso, no empenho alheio, desperta cobiça e ciúmes (em acomodados e desqualificados). Os bens, na disponibilidade, perpassam como comunitários. Os dispêndios, no encargo da produção, enveredam no reservado. A abundância, em benefícios, transcorre na espécie da serventia coletiva. O privado, na afeição e negócio, induz na efetivação de invenções e prodígios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.semprefamilia.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário