Translate

sábado, 23 de janeiro de 2016

Os afazeres na marra


O garoto, no baixo empenho dos estudos, incorria na aparência da folga e moleza. A imaturidade, na facilidade das tecnologias, dirigia no desinteresse do trabalho. A mãe, na qualidade de empregada, estabeleceu afazeres caseiros. O pai, na laia de microempresário, alocou afazeres no negócio. As obrigações, na marra, caíam na obrigação da realização. O serviço, no instituído tempo, sobrevinha em agilidades fecundas e úteis. A assistência, em labores corriqueiros, recaía no unido dos membros do teto. O lema familiar, na ascendência dos filhos das colônias, ocorria na inviabilidade de cultivar e instituir desocupados. O ócio, na estirpe dos antigos tempos, denegria apreço comunitário e nobreza do nome. O inerte, no histórico familiar, carecia de conceito e sustento. A criança, no repassado de criação, ajudava e vivia na estima da obrigação e produção. As pequenas tarefas, no explicado e indicado, sobrevinham no labor. Os progenitores, no acanhado, “torcem o pepino”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://dicasmaonaroda.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário