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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O distinto costume


O ajuizado residente, no manejo das finanças, caía na ciência e fortuna. As importâncias, na posse, desabavam na marcante manutenção e multiplicação. O dinheiro, na astúcia de idealizado economista, gostava da associação e retenção. O fato, no decurso do tempo, tornou o sujeito deveras endinheirado. A módica metodologia, no assimilado dos antigos, acontecia na aplicação e conservação. O artifício, na afluência de divisas, ocorria no mantimento. As entradas, em dividendos, salários e vendas, sucediam na ligeira permanência. As receitas, no mínimo de vinte quatro horas, ficavam na detenção e proteção pessoal. O ensejo, no dispêndio, caía no fim de atalhar afoitos e instintos. Os consumidos, no impulso, calhavam no impróprio gasto e usual caro. O pormenor, no conjugado, cooperou na acumulação de capital. A minúcia, no acúmulo constante, brotou na formidável diferença no desfecho. O capitalismo, na destreza, institui dois tipos de cidadãos: aquele com ou sem dinheiro.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://vidasetechaves.wordpress.com

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