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terça-feira, 20 de outubro de 2015

O desleixo das precauções


As intensas chuvas, no fluxo das estações (inverno-primavera), advieram no avanço das frentes. As elevadas precipitações, no parco tempo, encheram córregos e rios. Os cursos fluviais, no leito maior, alagaram no percurso usual. O volume, em cheias, delineia o problema social. Casas e ruas, nas baixadas e vales, completaram atingidas e submergidas. A defesa civil, nos muitos chamados, sobreveio na ajuda e socorro. A realidade, no banal dos dilúvios, delineia ocorrência. Os residentes, na alegação da falta financeira, alegam inviabilidade das providências. As edificações, no altivo de pavimentos, advêm no desapego do acúmulo e prevenção. Os escassos ganhos, nas distrações de consumo, acertam no amplo investimento (conduções, festanças, jogos...). A circunstância, no ditado popular, descreve: “Os crentes, na dimensão das chuvas, relâmpagos e trovejos, recordam-se da Santa Bárbara”. A pessoa, na severidade da pobreza, obriga-se a direcionar capitalizações e sobejos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://noticias.r7.com/

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