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domingo, 6 de setembro de 2015

A curiosa alegoria


A amizade, nos usuais vizinhos, estendia-se nas décadas. O estabelecido, na segurança, incide na recíproca observação e prevenção das moradas. O receio, na instituída pilhagem, aumentou alambrados e divisórias. O habitante, na atarefada faina, acha-se na carência de tempo. A afobação e agitação, na cobiça da grana, caem no habitual das vivências. O momento, no endividamento do mando e ganância fiscal, fez ralar o dinheiro. A escassa convivência, no acidental, calha na brincadeira. A fala versa: “- A vizinha assemelha-se na nota de cem. A pessoa, na abjeta circulação e dissimulada inflação, depara no intricado vislumbre”. A realidade, no meio urbano, espelha: Os artigos, no agregado valor, circulam no abjeto granel. Os indivíduos, no negócio de avultar patrimônios e somatórios, cruzam absorvidos e adoentados. Os ambientes sofisticados, na falta de plantação, sucedem na guerra do ganha-pão. As figuras de linguagem, na adequada colocação, abreviam aclarações e expressões.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.radioolindaam.com.br/

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