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domingo, 26 de julho de 2015

O presságio das chamas


O colonial, no clarear do dia, “caiu do leito”. A obrigação, nas tarefas do diário, clamava pelo acolhimento. A faina, após higiene pessoal, incorreu na reparação das criações e instalações. Os animais, como cães, galinhas e gatos, ansiaram cuidado e trato. A ocupação, no subsequente, adveio na magia e posse do fogo. O fogão campeiro, no interno da morada, ganhou calor e vigor das chamas. A atmosfera, na invernia, viu-se acalorada e arejada da umidade. A água, no fervido das chaleiras, viu-se recurso na ceia e limpeza. A contenção, na economia do gás, acertou na contagem e interesse. O pormenor, no chiado das flamas, alistou-se no ensino e presságio. O barulho, no instante, viu-se acirrado e avaliado. A envelhecida crença, na ocasião, observou-se considerada e recordada. Os antigos, na sobrevinda da visita, adestraram confiança e menção. O agouro, nas subsequentes horas, abonou confiado. Os filhos, na associação das proles, achegaram-se na mansão e torrão. Os fatos, no sentido tácito, falam pelos anseios e sinais.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.mulherbeleza.com.br/

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