Translate

domingo, 26 de julho de 2015

O amparo às origens


A cidadã, na branda idade, revelou-se animada e cunhada nas colônias. A inclinação, no manobro do solo, cunhou-se nos primórdios do ensino e prática. As lidas rurais, nas criações e plantações, advieram na meninice e mocidade. O matrimônio, no “ganha pão”, transportou à cidade. A acomodação, no acessório do sustento, induziu a instituição da horta. Os plantios, nos fundos do terreno, continuaram no ardor e distração urbano-rural. As doenças e estresses, no enfurnado dos ambientes artificiais, viam-se exauridas na confecção dos canteiros e exercício da jardinagem. A produção, em chás, legumes e temperos, caiu na ampla ingestão. As sobras, na doação e escambo, sucediam na rejeição aos desperdícios. A atividade, na essência inteira, manteve-se na dedicação e distração. Os filhos das colônias, na inclinação e valor da terra, alimentam excepcional afeito e jeito. As raízes, na instrução e tradição colonial, perpassam na atitude e maneira de vida.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://nossaradio.net.br/ 

Nenhum comentário:

Postar um comentário