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domingo, 5 de julho de 2015

O encravado ouro


A fulana, no débito dos crediários, tratou de “passar no troco”. A terra, no legado e riqueza dos antigos, acabou na oferenda e venda. O vizinho, na ampliação de campo, versou em adquirir imóvel. O dinheiro, no alento e reforço do cofre, restaurou alegria e consumo. As aquisições, nos itens do fausto, embelezaram ambientes e revigoraram ânimos. A grana, no modesto tempo, gastou-se na choradeira e desperdício. A extensão, no remanejo dos empregos, conheceu admirável e sublime lavoura. As culturas, no total das três safras (anuais), originaram frutos e serventias. As alheias utilidades, na deficiência das arrojadas percepções, levaram ao lamento e remorso. A riqueza, no “enterrado ouro”, fora repassada na ninharia e prosaico. A realidade, na carência da ciência, descreve banal e habitual sina. As pessoas, na carência do apego e gerência, perpassam dificuldades no assentado dinheiro. Os patrimônios, na adequada exploração, requerem investimentos em melhorias e obras.
                                                                                                                                                                   
Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://minhacuraestaaqui.blogspot.com.br/

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