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domingo, 12 de julho de 2015

A briosa colheita


A ceifadeira, na seara do milho, excursionou na lavoura. A faina manual, no outrora banal, auferiu os feitios da mudança e revolução. A colheita, no grão, advém na agilidade e facilidade. A tarefa, no passado de semanas, viu-se realizada em parcas horas. A modernidade, nos filhos das colônias, adveio nas apertadas propriedades. O pormenor, no desperdício das espigas, incidiu no contratempo da colheita. A percentagem, em estimados dez por cento, ocorreu na perda. O plantador, no espírito austero, pôs mãos à obra. A coleta, no exercício manual, sobreveio na atenção e passagem. A porção, em dezenas de sacos, consentiu trato de semanas. O desperdício, no fruto maduro, caiu no artifício do choro e ultraje. As sortes, no homem afortunado, costumam ser avultadas nas ciências e ocasiões. O princípio norteador, no atributo, consiste em perpetrar muito no pouco. O econômico, no reduzido campo, torna viável o módico domínio. Mãos abençoadas, no prodígio, disseminam exemplos e riquezas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://m.operamundi.uol.com.br/

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