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sábado, 27 de junho de 2015

A fantasia noturna


O sujeito, na canseira do dia, caiu na aconchegante e profunda sonolência. A alucinação, nas essências da alma, induziu no acaso. O desejo, no irrefletido, precipitou na consciência. A beltrana, no fascínio e vontade (pessoal), adentrou na ocorrência. O devaneio, na sexualidade, ostentou feição no aconchego da cama. O confortante, no impulso, advinha no alívio e maravilha. A volúpia, nos mágicos segundos, existia em chegar no derradeiro. O azarado, na anomalia e encanto, calhou em abrir os olhos. A alucinação, na choradeira, embutira decepção e falsidade. A crendice, na situação, aconselha em volver travesseiro. A pessoa, no correspondente, sobreviria na assemelhada fantasia e feitiço. Os idênticos, na afinidade, fortalecem os confortos e ligações. A existência, no íntimo, sobrevém nos enigmas e presunções. Os casais, nos amores, costumam afinar e atender as carências. O atrativo, na partilha dos dons, resulta na beleza e magia da essência.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/ 

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