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sábado, 27 de junho de 2015

A bizarra demissão


O arranjado servidor, na laia de filho das colônias, inovou na dedicação e produção. As tarefas, no módico governo, advieram no contrato provisório. O cargo de confiança, na cátedra de perito, incidiu na jornada. A experiência, na lida da ação particular, concebia repetir-se no público. A extrema eficiência, no apontado da função, ocorreu na concretização. Os parcos dias, no término do instituído, foram apenas necessários. A exoneração, no súbito, decorreu na extrema execução. A conclusão, na falta de serviço, induziu na antecipada demissão. O aborrecível, na sina usual, persistia no artifício. A ocupação, no contínuo do ofício, mora em “fazer um pouco em cada dia”. O exagerado, no atarefado, convive na carência de lida. O servidor, no moroso, salva encargo e ganho. O exemplo versa: “em nunca, por findo, aprontar incumbência”. O notório, no confrontado ao privado, labora na mostra peculiar. A lisura, na cultura latina, sobrevém na distorção e prejuízo.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.papodeempreendedor.com.br/

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