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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

A devida precaução


A sicrana, enviuvada donzela, desponta sozinha na cidade grande. Os familiares e parentes acham-se em longínquas paragens. As amizades residem no recinto do prédio (edifício) e trabalho. Os dias, no achaque da solidão, dirigiram ao envolvimento afetivo.
O estranho, achegado na ocupação da segurança, entrou no balanço do caso e chamego. O pormenor, na alastrada violência, liga-se ao artifício e prudência. O receio, no conjunto dos crimes hediondos, advém na ponderação. A atenção cai no ajuda e astúcia.
O namoro, no sensato assunto, aparece avaliado e comentado. A seleta associação, na dimensão de (três) achegados, sabe das minúcias. Os contados abrangem as idas e vindas das circunstâncias. A fiança, na surpresa do cruel e sumiço, cairia em amostras e testemunhas.
A averiguação policial, na falha das provas, transportaria a impunidade. A mídia, no diário das notas, relata atrocidades e esvaecimentos. O mister consiste em precaver-se das desventuras. O sujeito, aos acolhidos, precisa desdenhar os atos e intensões.
As conjunturas sociais, no complexo mundo, forçam acreditar no receio. O dinheiro, no banal dos casos, sobrevém na razão dos conflitos. A posse, no ser e suor, cai no espectro das amizades e amores. “O amor e ódio, nos ardores, caminham de mãos dadas”.
A vigilância advém na intuição da sobrevivência. A caução incide na sabedoria.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem:  http://www.terra.com.br/

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