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sábado, 2 de agosto de 2014

O retrato da ineficiência


O horário do expediente, na metade da manhã, sucedia-se no ente estatal. A secretária, no contexto comunitário, via-se retrato da gestão!
O “inchaço da máquina”, no mundaréu de cargos e contratações, ostentava-se “farra pública”. O pessoal, na folga, amontoava-se em funções!
O punhado de gente, na improvisada reunião, avolumou-se diante do grandioso prédio! A apreensão real consistia em cumprir horas e jornadas!
O cigarro e a conversa sucederam na melhor conta. Contribuintes, na condição de pedestres, contemplaram a carência de administração e direção!
O valioso tempo, no desperdício, encontrava-se pago a “peso de ouro”. Os recursos, nos avanços sociais, assistiam-se subtraídos do erário!
A má gerência, nas preferências, induz necessidades de mudanças. A mania, no concurso, induz compreensão da apropriação do ente público!
A enxuta máquina descreve benefícios e eficiências. “Cada um faz o que quer” cria anarquias e instituem desgovernos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://envolverde.com.br/economia/tempo-nao-e-dinheiro/

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