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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A casual conversa


       A filha das colônias, na casa cheia do restaurante (no horário de pique), acabou acomodada no compartimento. Um estranho, no exprimido lugar, encostou mesa. A refeição, no emprego de Buffet, sucedeu na acidental conversa. A afinidade, na curiosidade, caiu no banal.
       O forasteiro, na analogia do idioma, externou algo comum. A dúvida, no sensato tempo, vinculou-se a ascendência. O sujeito, na remota comuna, externou procedência. A dita cuja, na coincidência, admira-se do acaso. O outrora conhecido flui na lembrança da origem.
           A fulana interroga: “O senhor, na casualidade, conhece o beltrano? O sujeito afirmou ser da idêntica paragem”. O andante, na aprovação, complementa: “O cidadão, em dois anos, foi colega de aula. Distingo por demais”. A mulher, no caso perigoso, tinha sido namorada.
     O mundo, na intensa animação, tornou-se apertada povoação. As pessoas, na variedade de interesses, cruzam-se nas analogias. A cautela, no resumo de azares e naturezas, advém na fortuna. Injúrias, na gama de ambientes, assentam ajustes e riscos.
            Os distintos, na agilidade dos convívios, sucedem em improvisadas amizades. As pessoas, em ocasionais relacionamentos, criam abastados conhecimentos e experiências.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://perfecta.itwfeg.com.br/

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