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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O artifício andante


O filho das colônias, pós-formação na Teologia, ingressou no serviço religioso. Cinco anos, em duro estudo, foram dispensados à faculdade. A aptidão chamava a majestosa obra!
As amizades, assaz e variadas, formaram-se no ínterim. Comunidades foram conhecidas e visitadas. A lábia fácil, no trato de gente, assinalou-se acurada e treinada!
Os membros, nas oportunidades e possibilidades, foram conhecidos e visitados. O místico, no lugarejo, tornou-se admirado e estimado. A devoção despertou alento e fé!
O profissional, na mania e servidão, relacionou-se ao pontual. O relógio carregava na extrema conta. Os cultos e rituais, na “exatidão britânica”, sucediam-se conforme cronograma!
O ministro, na hora das achegadas e saídas, assinava os exatos horários. Os habitantes, na passagem do cidadão, dispensava a averiguação exata das horas!
O profissional, na obsessão pelo tempo, sugeriu ser “artifício andante”. Os piedosos, no exemplo e modelo de vivência, exponham citações e direções!
O indivíduo, na achegada da velhice, exterioriza as particulares manias e vícios. O exemplo prático equivale a gama de explicações e palavras!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.vecchiojoalheiros.com.br/blog/o-relogio-de-bolso-e-sua-tradicao/

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