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domingo, 6 de julho de 2014

O artifício comercial


A área de terras, fruto do espólio, mantinha-se fértil e plana. O espaço, encravado entre maiores áreas, nutriu especial interesse comercial e produtivo!
Os vizinhos, na oferenda de preços, exteriorizavam propostas de compra. O achegado, no conforto da amizade, reservou-se o ajustado informal de primeiro cliente!
A concorrência, audaz e atilada, amparou-se no artifício. O morador, na condição de segundo comprador, valeu-se da cobiça e jeito. O estabelecido sucumbiu no documento!
O proprietário, na paixão, caía no assíduo jogo de bocha. O artifício, na semana inteira, consistiu em frequentar ambiente. A ocasional presença ocultou despercebida manha!
A coexistência, na conjunção da aposta e bebedeira, aproximou comprador e vendedor. O comércio, no repentino, concretizou-se no assombro da concorrência!
A frequência, no alcance dos desígnios, revelou completo rejeite. Os meios concretizaram os fins. O comércio, sem apontamento e caução, incide na desfeita!
As vicissitudes, nos práticos, alimentam variáveis intentos. A amizade, na agudeza, acentua ou suplanta discórdias e entraves!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.grupocorreiodosul.com.br/jornal/noticias/esportes/campeonatomunicipaldebochatevein-ciosemanapassada/

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