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domingo, 20 de julho de 2014

A funesta gerência


O colega, na má direção, andava na baixa conta. A ostentação, no custoso e oneroso automóvel, forçou o financiamento. O crédito originou considerável dívida!
O adiamento, em contínuos meses, acarretou a afluência aos bancos. Os juros, na exorbitância, instituíram bancarrota e obrigação. A insônia, na apreensão, tornou-se destino!
O paliativo, na crítica situação, levou a instituição do artifício. A cobrança, no processo, requeria plausíveis direitos. O empregador, no ente público, acabou executado na Justiça!
A indenização, na alegria e “ganha pão” dos profissionais do Direito, originou frutos. O dinheiro, na chantagem dos contribuintes, acabou debitado. Abjeto cômputo saiu coberto!
A população, na qualidade dos benefícios, permaneceu carente. O oportuno, na categoria de residente, auxiliou a abonar o bizarro. O sujeito extorquiu o próprio bolso!
A má administração dá resolução à curiosa apropriação. O benfeitor aceita prévia imploração por trabalho e conhece posterior ação de penalização em acidentais equívocos!
O cidadão afere no agora especial amigo e assume no amanhã singular inimigo. O dinheiro, nas atitudes e humores, acende as disputas e dramas!

                                                            Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://tijuca.nova-acropole.org.br/agenda/2014-05-23/palestra-cultural-justica

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