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domingo, 18 de maio de 2014

O bom conselho


O forasteiro, na carência de companhia, achegou-se a mulher afamada e fácil. A bebedeira e dança, na brincadeira e diversão, tomaram forma na festança!
Os ousados afetos induziram aos desejos íntimos. A combinação, na diversão e habilidade da dança, enobrecia a pista. O baile, no passatempo, via-se na alta conta!
Alheios olhos, atentos e discretos, apreciavam o fogoso relacionamento. A conhecida, ocasional amiga do estranho e forasteiro, aproveitou o cochilo da ida ao sanitário!
A senhora moça, na advertência ao ingênuo, externou bom e proveitoso conselho. A advertência, na solidariedade entre corretos e justos (contra as malícias), foi externada!
A fala consistiu: “- Cuidado! A sicrana, vizinha próxima, ostenta-se porta de cadeia”. O cidadão, nos abertos e atentos olhos, procurou resguardar-se das desagradáveis surpresas!
O joio, no trigo, salienta-se em primeira instância. As segundas intenções, no imprevisto dos maus, salientam-se no contexto. A confiança tornou-se sinônimo de pérola!
A bondade e solidariedade, aos limpos e puros de coração, apresentam-se como necessidade. A ocasional amizade, na casualidade e serventia, advém em boa hora!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://mario-mca.blogspot.com.br/2012/06/infelizmente-o-joio-tambem-dizima.html

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