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sábado, 12 de abril de 2014

O inflamado ego


O filho das colônias, criado e educado nas carências e dificuldades, carrega inusitado artefato. A peça, na figura de linguagem, anda em alta conta no cotidiano das vivências!
A mochila, nas idas e vindas, carrega o assimilado familiar. O artefato, no ousado uso, relaciona-se ao miúdo alfinete. A sua utilidade, na tradicional faina, salta aos atentos olhos!
O cidadão, inserido na agitação e bagunça das cidades, visa furar o “balão do inflamado ego”. Os indivíduos, na imprópria mania, quererem achar e salientar-se como superiores aos demais!
As aparências e ostentações, na concorrência da sociedade de consumo, apresentam-se indigesta prática. O ter, em detrimento do ser, atiça ciúmes e invejas dos semelhantes!
A pessoa, na esperteza da sobrevivência, assimila a necessidade de falar pouco e ouvir muito. As pessoas, em síntese, possuem igual imagem: seguem o idêntico desfecho existencial!
A humildade e simplicidade multiplicam o número de dias. A necessidade, na sobreposição no conjunto social, externa a velada hipocrisia!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.alemblog.com.br/2014/01/solte-seu-balao.html

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