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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O tardio arrependimento


O aluno, entre colegas, fazia descaso dos estudos e formação. As brincadeiras e implicâncias, como diversão, assumiram o centro das atenções e preocupações!
O professor, dentro das possibilidades, procurou administrar, ensinar e relevar a situação. A realidade, nas cobranças de índices de aprovação, obrigou a “fechar algum olho”!
O profissional, na pressão de vaga dos novatos, precisou aprovar e despachar os veteranos. A realidade educacional, na falta de espaço, favoreceu os desleixados e relapsos!
A aprendizagem, na imaturidade, transmitiu as noções básicas dos conhecimentos e experiências. As habilidades, como linguística e matemática, foram à base dos conteúdos!
Os indivíduos, saídos do educandário, amadureceram e cresceram na vida. O trabalho viu-se obrigação. As famílias foram constituídas. As necessidades viram-se avolumadas!
O arrependimento criou choradeira e lamúria. A baixa formação e qualificação desperdiçaram valiosas oportunidades. O baixo salário sobrou como “ganha pão” e opção!
A difícil vida tornou-se situação. A cobrança deparou-se com a baixa qualificação! As lembranças, dos conselhos e insistências, foram frequentes e muitas do velho educador!
As conversas, nos ocasionais encontros e reencontros, foram as tradicionais referências do fraco desempenho. O arrependimento e lamento abalou a singela alma!
O estudo, na ascensão profissional, tornou-se essência e preferência. A formação escolar ostenta-se alheia a corrosão e roubalheira!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.luzdaserra.com.br/

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