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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O singelo buraco


Artigos e obras possuem data de validade. A zelosa manutenção, no geral, permite especial sobrevida. Os detalhes, consertados no início, fazem excepcional diferença!
A infiltração, no asfalto de rua, criou um singelo buraco. A cratera, a cada dia, parecia aumentar e multiplicar. A rachadura, no início, permitia colocar um exclusivo dedo!
Duas mãos inteiras, na meia dúzia de precipitações, foram possíveis à colocação. Uns pensaram em ligar ao setor de obras da prefeitura. Outros ficaram na completa indiferença!
A vizinha, filha das colônias, deu apressada e inteligente solução. A fulana, ao pedreiro, custeou e pediu o conserto. Um cimento, como concreto, preencheu o espaço!
O buraco, em instantes, viu-se aterrado e tapado. Eventuais percalços e tropeços foram solucionados. A prática extinguiu reclamos. Dinheiro público revelou-se economizado!
Pouco de massa, em segundos, evitou aborrecimentos e delongas. A mobilização, de funcionários e máquinas, mostrou-se dispensável. As longas esperas foram desnecessárias!
A fulana seguiu a velha lógica rural: solucionar, nas possibilidades e viabilidades, os problemas emergenciais e locais! As soluções, a princípio, encontram-se ao alcance da mão!
Os pedidos, ao ente público, fazem-se necessárias na proporção de extrapolar as possibilidades pessoais. O cidadão consciente e responsável sente-se corresponsável nas necessidades e obrigações comunitárias!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.justmix.com.br/concreto

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