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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O hotel familiar


As férias escolares, em função das greves universitárias, atrasaram o cronograma escolar. Os filhos, nas férias de verão, retornaram finalmente aos respectivos lares!
A convivência familiar torna-se uma possibilidade e realidade. O alívio, das variadas exigências, proporcionara alegria e satisfação. A folga vê-se para revigorar corpo e espírito!
A aprovação permitiu o suspiro com sucesso. Os sonhos renovam-se com a especial profissionalização. Investimentos massivos, em formação, foram preocupação familiar!
A filha única, estudante na universidade federal, pode achegar-se ao torrão. A residência, no regresso, ganhou renovação. A família encontrava-se felizmente reunida!
Os pais, nos hábitos, estranharam o esdrúxulo modelo de vivência. A fulana, com namorado, instalou-se como hóspede. O sono prolongado estendia-se próximo ao meio dia!
O trabalho, nas diárias necessidades, ficou restrito a genitora. Os encargos da sobrevivência restringiram-se as obrigações paternas. Ajudas verificaram-se uma dificuldade!
As férias viram-se degustadas e prolongadas. A ausência de despesas aumentou a permanência. As mordomias, na fartura, proporcionaram ociosa existência!
A situação descreve o choque de gerações. Uns, por inexperiência, encontram-se “fora da casinha”. A boa vontade possui limites. Uns são felizes, porém ainda reclamam!
O cidadão precisa carecer de abusar da boa vontade. A ajuda revela-se imprescindível para o bom funcionamento de quaisquer estruturas e organizações!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.archdaily.com.br/

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