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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A revolução familiar


As crianças, na tenra idade, aprenderam a mexer nos computadores. O conhecimento e habilidade origina admiração. Os toques, em segundos, externam o acesso às informações!
A ampliação da rede, em distantes localidades, criou mudanças no comportamento familiar. O interesse básico, dos filhos e jovens, revela-se o manejo dos aparelhos!
A conexão ostenta-se contínua e permanente. O tempo, às conversas e convivências, tornou-se escassa resolução. Os amigos, nas redes sociais, verificam-se as preocupações!
O computador, no complemento do celular e televisor, revela-se o centro das atenções e intenções. A juventude, postada na máquina, fica ininterruptas horas!
A mania reflete-se nos hábitos. Os filhos, na madrugada, carecem na insônia e, noutro dia, deparam-se no cansaço. Estes, no meio dia, descansam e resguardam no leito!          
Tarefas caseiras, no aprendizado e auxílio, caem no descaso e desleixo. Reclamações e xingamentos, nas cobranças, verificam-se a genitores. Aparelhos convivem nas mãos!
As “antenas individuais”, como função, vivem direcionadas na rede mundial de computadores! A preferência, como recreação, recai sobre os relacionamentos virtuais!
As máquinas, como recursos às pesquisas, revelam-se ignoradas ou secundárias. Conteúdos dúbios, no desconhecimento e descontrole familiar, ganham atenção e expressão!
A facilidade de comunicação, no mundo virtual, inscreveu novo capítulo nos comportamentos e relacionamentos humanos. Choques de mentalidade, entre familiares e gerações, revelam-se sina comum na História!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://blogauladigital.blogspot.com.br/

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