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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A opção de vida


O cidadão, nos sonhos de infância, mantinha desejos em ter filhos. O casamento possibilitou a concretização do projeto. Os rebentos, no lar, tornaram-se a razão!
Os frutos alegram e embelezam a família. Os custos e renúncias saltam aos alheios olhos. As economias, nos variados dispêndios, ostentam-se constante sina!
Os gastos, com criação e formação, exigem elevadas somas. O cidadão, no conjunto, obriga-se a rejeição de bens de consumo. A modéstia verifica-se a opção de vida!
Os amigos e colegas, alheios a rebentos, circulam com potentes e suntuosos veículos. Estes habitam em espaçosas e magníficas residências. Passeios e viagens ocorrem a toa!
Mãe e pai, por necessidade, privam-se dos gastos. O modesto carro e singela casa mantêm-se como patrimônio. Os lazeres e prazeres restringem-se as cercanias do lugarejo!
Os ganhos obrigam a gerar sobras. As divisas, como investimentos, ficam direcionados à formação escolar e profissional. Os estudos, em escolas e universidades, exigem verbas!
A natalidade, entre casais, muda a vida dos genitores. Os filhos, na sociedade do dinheiro, tornaram-se “artigos de luxo”. A ausência inspira a falta de sentido à existência!
Os escolares, na atualidade, mostram-se hóspedes nas residências. Os indivíduos, na trajetória terrena, obrigam-se a muitas e variadas escolhas!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://blog.guiabolso.com.br/2013/12/19/dicas-controlar-gastos-filhos/

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