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sábado, 25 de janeiro de 2014

A alheia mesa


A filha, com o namorado, achegou-se a família. Ela, por estudo e trabalho, ausentou-se por longas semanas. A ausência acentuou as diferenças de crenças e princípios!
A presença, na hospedagem, entendeu-se por alguns dias.  A ceia, em alta conta, consistia na reunião familiar. “A família que trabalha unida, permanece reunida!”
O cardápio, na base da alimentação, eram os artigos cultivados e extraídos da propriedade. Esparsas compras somaram-se nos almoços, cafés e jantas!
A visita, na reclamação ímpar, ousou na ceia: - “Sempre o mesmo”. A paterna resposta, no exato tom e momento, discorreu: “- Pega teu dinheiro e vá comprar o preterido!”
As afrontas exigem contrapartidas em respostas. O cidadão, na alheia mesa, aceita o ofertado. A cara de pau chega a ofender em situações. “Cavalo dado não se olha os dentes!”
O mal educado, dos alheios, cobram carências. Os limites, na ocasião própria, ostentam-se antídoto aos desbocados. Os pais precisam impor-se na petulância dos rebentos!
As repreensões na juventude abreviam maus tratos na velhice. O silêncio, em momentos e situações, ostenta-se bela e nobre resposta!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.blogrealizandoumsonho.com.br/

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