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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

O moderno


O consumidor, numa necessidade de serviço, encontrava-se próximo ao estabelecimento. Ele pensou: “- Vou aproveitar a caminhada para pedir a revisão”!
O procedimento viu-se executado sem floreios e rodeios. O curioso, como informação, consistia em não haver expediente naquela ocasião!
Um modesto telefonema teria abreviado tempo e evitado o deslocamento. A realidade, no cotidiano das vivências, tem sido essa: os aparelhos nunca param!
As pessoas requisitam dados e informações. O atendimento teleguiado tornou-se preferencial. O presencial, da conversa de olho no olho, encontra-se demorado e secundário!
A tecnologia adveio para facilitar a vida. As pessoas tornaram-se reféns dos artigos. Os aborrecimentos e atropelos, com pilhagens e vigarices, revelam-se rotineiros!
O cidadão, em momentos, quer economizar e ganhar tempo. Os desejos, na prática, revelam-se desperdícios! O bom senso e a esperteza precisam predominar nos atos!
O cidadão, nos ventos da época, precisa valer-se dos benefícios, porém jamais ser escravo das melhorias. O comum e tradicional, diante do colapso ou inércia do moderno, mantêm a serventia e utilidade!

                                                                  Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://blog.clickgratis.com.br

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