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sábado, 28 de setembro de 2013

O pedido


Um funcionário, na ganância pelo consumo, endividou-se nas compras. O desejo, através do crédito fácil, levou a aquisição duma gama de bens duráveis!
O veículo, como uma saliente necessidade familiar, juntou-se ao endividamento. O carro novo, na garagem, revelou-se símbolo de orgulho e satisfação familiar!
O salário, junto às necessidades de sobrevivência, não permitiu honrar todos os encargos. A solução foi reduzir despesas assim como elevar horas de trabalho!
O cidadão, junto ao empregador (ente público), implorou por mais horas extras. O alto e bom salário ainda não mostrava-se suficiente para “quebrar o galho”.
O erário municipal, como tivesse culpa no cartório da imprudência, precisou cobrir de forma indireta mais este rombo! O problema, na prática, residia no ímpeto consumista!
Inúmeras pessoas, com a abundância material, perderam noção das reais necessidades de consumo! Quaisquer artigos, como sinônimo de felicidade, tornaram-se objetos do desejo!
Vários consumidores assimilaram o vício das desenfreadas compras. A real felicidade e realização encontra-se distorcida e distante dos valores do espírito!
O crédito fácil tem sido o afundamento e endividamento de inúmeras famílias. A matemática financeira revela-se uma carência duma gama de consumidores!
                                                                                
    Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://oculosshop.net/

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